sábado, 30 de novembro de 2013

Quantas vezes

Quantas vezes nós pensamos em desistir,
deixar de lado, o ideal e os sonhos.
Quantas vezes batemos em retirada, com o coração amargurado pela injustiça.
Quantas vezes sentimos o peso da responsabilidade, sem ter com quem dividir.
Quantas vezes sentimos solidão, mesmo cercados de pessoas.
Quantas vezes falamos, sem sermos notados.
Quantas vezes lutamos por uma causa perdida.
Quantas vezes voltamos para casa com a sensação de derrota.
Quantas vezes aquela lágrima, teima em cair, justamente na hora que precisamos parecer fortes.
Quantas vezes pedimos a Deus um pouco de força, um pouco de luz.
E a resposta vem, seja lá como for, um sorriso, um olhar cúmplice, um cartãozinho, um bilhete, um gesto de amor.
E a gente insiste,
Insiste em prosseguir, em acreditar, em transformar, em dividir, em estar, em ser.
E Deus insiste em nos abençoar,
Em nos mostrar o caminho:
Aquele mais difícil,
mais complicado, mais bonito.
E a gente insiste em seguir,
por que tem uma missão…
SER FELIZ!

Desconheço a autoria

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O tempo

Quando criança, eu ouvia pessoas dizendo: “o tempo é o melhor remédio”.
Me questionava se isso era realmente verdade e, por muito tempo,
tentei compreender o sentido dessas palavras, qual seu verdadeiro contexto.
Mas todas as minhas tentativas, todos os meus esforços para compreender, eram em vão.
Até que…………….O tempo passou. E, quando olhei para trás, vi que todas as feridas que a vida havia causado,
o tempo cicatrizou. que toda a dor que a vida havia criado, o tempo aliviou.
vi que todas as alegrias que a vida havia me proporcionado, o tempo preservou.
Foi, então, olhando todas essas coisas que compreendi que o tempo,
esse que cicatriza as feridas, que alivia a dor e preserva as alegrias,
esse mesmo tempo é nosso grande aliado.
Talvez isso que a Bíblia quer expressar quando diz : “Há tempo para tudo”.
Acredito que, não foi por acaso que, no primeiro dia da criação,
Deus fez o dia e a noite, ou seja, o tempo, afinal Ele já sabia
o quanto o tempo seria importante para nós.

Desconheço o autor

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Recomeçar

Sempre é tempo de recomeçar.
Em qualquer situação podemos abrir novas portas, conhecer novos lugares, novas pessoas, ter outros sonhos.
Renovar o nosso compromisso com a vida e assim, renascer para a vida e alcançar a felicidade.
Não importa quem te feriu, o importante é que você ficou.
Não interessa o que te faltou, tudo pode ser conquistado.
Não se ligue em quem te traiu, você foi fiel.
Não se lamente por quem se foi, cada um tem seu tempo.
Não reclame da dor, ela é a conselheira que nos chama de volta ao caminho.
Não se espante com as pessoas, cada um carrega dentro de si, dores e marcas que alteram o seu comportamento, ora estamos felizes e transbordamos de alegria e paz, ora estamos melancólicos e só queremos ficar sozinhos…
O mundo está cheio de novas oportunidades, basta olhar para a terra depois da chuva. Veja quantas plantinhas estão surgindo, como o verde se espalha mais bonito e forte depois da tempestade.
As portas se abrem para os que não tem medo de enfrentar as adversidades da vida, para os que caíram, mas se levantam com o brilho de vitória nos olhos.
Todo o caminho tem duas mãos, uma que seguimos ainda com passos inseguros, com medo, porque não sabemos ainda o que vamos encontrar lá na frente, na volta, mesmo derrotados, já sabemos o que tem no caminho, e quando um dia, resolvemos enfrentar os nossos medos e fazer essa viagem novamente, somos mais fortes, nossos passos são mais firmes, já sabemos onde e como chegar ao destino, o destino é a vitória, o seu destino é ser feliz, eu creio nisso, e você?
Você está pronto para recomeçar?
O caminho está a tua espera, pé na estrada, coloque um sonho na alma, fé no coração e esperança na mochila, a vida se enche de novidades para os que se aventuram na viagem que conduz a verdadeira liberdade.

Desconheço a autoria

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

INSTRUÇÃO

Já se disse que duas asas conduzirão o espírito humano à presença de
Deus.
Uma chama-se Amor, a outra, Sabedoria.
Pelo amor, que, acima de tudo, é serviço aos semelhantes, a criatura se
ilumina e aformoseia por dentro, emitindo, em favor dos outros, o reflexo de
suas próprias virtudes; e, pela sabedoria, que começa na aquisição do
conhecimento, recolhe a influência dos vanguardeiros do progresso, que lhe
comunicam os reflexos da própria grandeza, impelindo-a para o Alto.
Através do amor valorizamo-nos para a vida.
Através da sabedoria somos pela vida valorizados.
Daí o imperativo de marcharem juntas a inteligência e a bondade.
Bondade que ignora é assim como o poço amigo em plena sombra, a
dessedentar o viajor sem ensinar-lhe o caminho.
Inteligência que não ama pode ser comparada a valioso poste de aviso,
que traça ao peregrino informes de rumo certo, deixando-o sucumbir ao
tormento da sede.
Todos temos necessidade de instrução e de amor.
Estudar e servir são rotas inevitáveis na obra de elevação.
Toda a cultura intelectual é formada em cadeia de gradativa expansão.
As civilizações sucedem-se, ininterruptas, ao influxo da herança mental.
A arte, na palavra ou na música, no buril ou no pincel, evolui e se
aprimora, por
intermédio da repercussão a exprimir-se no trabalho dos cultivadores do belo,
que se inspiram uns nos outros.
A escola é um centro de indução espiritual, onde os mestres de hoje
continuam a tarefa dos instrutores de ontem.
O livro representa vigoroso ímã de força atrativa, plasmando as emoções
e concepções de que nascem os grandes movimentos da Humanidade, em
todos os setores da religião e da ciência, da opinião e da técnica, do
pensamento e do trabalho. Por esse dínamo de energia criadora, encontramos
os mais adiantados serviços de telementação, porqüanto, a imensas distâncias,
no espaço e no tempo, incorporamos as idéias dos espíritos superiores que
passaram por nós, há Séculos.
Sócrates reflete-se nas páginas dos discípulos que lhe comungavam a
intimidade, e, ainda hoje, consumimos os elevados pensamentos de que foi ele
o portador.
Retrata-se Jesus nos livros dos apóstolos que lhe dilataram a obra, e
temos no Evangelho um espelho cristalino em que o Mestre se reproduz, por
divina reflexão, orientando a conduta humana para a construção do Reino de
Deus entre as criaturas.
Conhecer é patrocinar a libertação de nós mesmos, colocando-nos a
caminho de novos horizontes na vida.
Corre-nos, pois, o dever de estudar sempre, escolhendo o melhor para
que as nossas idéias e exemplos reflitam as idéias e os exemplos dos
paladinos da luz.

PENSAMENTO E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Crônica - Os cem anos do afago materno dos mais pobres

“A maior de todas as doenças atuais, é o sentimento que a pessoa tem de ser indesejada, de estar abandonada e relegada ao esquecimento por todos. O maior de todos os males é a falta de amor e a terrível indiferença para com o nosso semelhante.”

Essa citação, tão atual, foi dita há mais de sessenta anos por uma pequena albanesa, de nome difícil, chamada Agnes Gonxha Bojaxhiu, que nasceu em Skoplje, em 26 de agosto de 1910.

Desde muito pequena, Agnes demonstrou interesse pela vida religiosa e com apenas dezoito anos mudou-se para a Irlanda, tornando-se cidadã do mundo e iniciando seu trabalho religioso como missionária. No entanto, seu grande sonho era outro, a Índia e o trabalho voluntário junto aos mais humildes.

Após poucos meses de estadia na Irlanda, partiu para a Índia. Tomou o nome de Teresa e iniciou suas atividades como professora de geografia em um colégio religioso em Calcutá. Embora cercada de meninas, filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía à rua: os bairros de lata com cheiros nauseabundos, crianças, mulheres e velhos famélicos. Decidiu deixar o colégio e dedicar sua vida aos mais pobres dos pobres. Aqueles que todas as noites morriam pelas ruas e na manhã seguinte eram lançados para o carro da limpeza pública como se fossem lixo. Ela jamais conseguiu habituar-se a esse terrível espetáculo de pessoas esqueléticas morrendo de fome ou pedindo esmolas pelas ruas.

Iniciou um curso de enfermagem, que julgava de imensa utilidade para sua nova atividade. Junto com o alfabeto, dava lições de higiene e moral. O início foi duríssimo e ela sentiu a angústia terrível da solidão e das enormes dificuldades materiais. Um dia, dava voltas e mais voltas, à procura de uma casa, um teto para acolher os abandonados. Caminhou ininterruptamente, até que já não podia mais. Então, compreendeu até que ponto de esgotamento tem que chegar os verdadeiros pobres, em busca de um pouco de alimento, água, abrigo, remédio ou esperança. Naquele momento, a lembrança da tranqüilidade material de que gozava no convento, lhe veio à mente, porém, jurou não voltar atrás.

E jamais voltou.

Sua vida eram os pobres. Aqueles de quem as pessoas já não querem aproximar-se com medo do contágio, porque estão cobertos de micróbios e vermes. Aqueles que não vão rezar, porque não podem sair nus de casa, que já não comem, porque não têm força para comer, que se deixam cair pelas ruas, conscientes de que vão morrer e ao lado dos quais, os vivos passam, sem lhes prestar atenção, que já não choram, porque se lhes esgotaram as lágrimas.

Certa vez, percorrendo as ruas e prestando ajuda aos mais necessitados, ela se depara com um espetáculo horripilante: uma mulher agonizava no meio de escombros, roída pelos ratos e formigas. Madre Teresa aproxima-se e ouve um queixume, em voz muito tênue dizendo, ter sido o próprio filho a lançá-la ali. Recolheu-a e levou-a ao hospital mais próximo. Quando os atendentes vêem aquele semicadáver, respondem que não podem aceitar aquela mulher. Com a insistência a aceitam, porém, a mulher morre pouco depois. De regresso a casa, pensa nos moribundos como aquela mulher, que todos os dias morrem pelas ruas de Calcutá sem ninguém a lhes prestar assistência e cria assim a “Casa do Moribundo”, a qual dedicou, impecavelmente, suas melhores energias físicas e espirituais.

É nesta nova realidade que Madre Teresa coleciona histórias e exemplos de vida, que alimentam sua alma e lhe dão força para que não desista frente aos enormes obstáculos.

Certa noite, em sua ronda de caridade e auxílio socorreu quatro pessoas, que foram levadas a “Casa do Moribundo”, uma delas estava em péssimas condições. Solicitou que suas auxiliares cuidassem das outras três e dedicou-se pessoalmente a que estava em piores condições. Fez tudo o que estava ao seu alcance e ao colocá-la na cama, havia um lindo sorriso em seu rosto. Ela segurou a mão de Madre Teresa e disse apenas uma palavra: “Obrigada!”, e então morreu. Sem se revoltar ou tentar atrair um pouco de atenção, dizendo: “estou com fome, vou morrer; estou com frio e sinto muita dor”. Ela deu à Madre Teresa muito mais do que ela podia imaginar em uma situação como aquela, deu-lhe seu amor agradecido e morreu com um sorriso nos lábios.

Em outra ocasião, socorreu um homem que foi pego no esgoto, parcialmente comido por vermes. Depois de levado a “Casa do Moribundo”, disse apenas: “Tenho vivido na rua como um animal, mas vou morrer como um anjo, amando e recebendo atenção”. Então, depois de removerem todos os vermes do seu corpo, com um grande sorriso tudo o que disse foi: “Irmã, vou para casa estar com Deus”, e morreu.

Para Madre Teresa este sempre foi o seu maior tesouro, poder conviver com a grandeza de pessoas tão sofridas, que jamais culpavam alguém por suas chagas e sofrimentos. Como anjos - essa é a grandeza das pessoas espiritualmente ricas, embora materialmente pobres.

Madre Teresa não foi um exemplo apenas para Calcutá, para a Índia ou para a ONG “Projetos sociais meu sonho não tem fim”, ela foi um exemplo para toda a humanidade. Seu trabalho ia muito além da assistência social, era um trabalho de contemplação diante do coração do mundo, uma fonte viva de amor em um mundo repleto de ódio e miséria, mostrando a todos nós que não importa o quanto fazemos, mas, quanto amor colocamos naquilo que fazemos.


Alex Cardoso de Melo
ONG “Projetos sociais meu sonho não tem fim”

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Casamento não é para você

Estando casado apenas por um ano e meio, eu recentemente cheguei à conclusão de que casamento não é para mim.
Agora, antes que você comece a imaginar coisas, continue lendo.
Eu conheci minha esposa na escola, quando tínhamos 15 anos. Nós éramos amigos havia dez anos, até que…  até que decidimos que não queríamos ser apenas amigos. Eu recomendo fortemente que melhores amigos se apaixonem. Haverá bons tempos para todos.
No entanto, me apaixonar por minha melhor amiga não me impediu de ter certos medos e ansiedades sobre me casar. Quanto mais eu e Kim nos aproximamos da decisão de nos casarmos, mais eu fui tomado por um medo paralisante. Eu estava pronto? Eu estava fazendo a escolha correta? Kim era a pessoa certa para mim? Ela me faria feliz?
Então, certa noite, eu compartilhei esses pensamentos e preocupações com meu pai.
Talvez cada um de nós tenha momentos em nossas vidas em que parece que o tempo fica mais lento, ou o ar fica parado, e tudo ao nosso redor parece encolher, marcando aquele momento que você nunca vai esquecer.
Meu pai dando suas respostas às minhas preocupações foi um grande momento para mim. Com um sábio sorriso ele disse, “Seth, você está sendo totalmente egoísta. Então eu vou simplificar as coisas: casamento não é para você. Você não se casa para ser feliz, você se casa para fazer alguém feliz. Mais que isso, seu casamento não é para você, você está casando para uma família. Não apenas para os parentes e todas essas besteiras, mas pelos seus futuros filhos. Quem você quer que te ajude a criá-los?  Quem você quer que os influencie? Casamento não é para você. Não é sobre você. Casamento é sobre a pessoa com quem você se casou.”
Foi nesse exato momento que eu soube que Kim era a pessoa certa para mim. Eu percebi que eu queria fazê-la feliz; vê-la sorrir todos os dias, vê-la gargalhar todos os dias. Eu queria ser parte da família dela, e a minha família queria que ela fosse parte da nossa. E lembrando de todas as vezes em que a vi brincando com meus sobrinhos, eu soube que ela era a pessoa com quem eu gostaria de construir nossa própria família.
O conselho de meu pai foi ao mesmo tempo chocante e revelador. Foi na contramão da “filosofia Walmart” de hoje, que é: se não te faz feliz, você pode devolver e pegar um novo.
Não, um verdadeiro casamento (e um verdadeiro amor) nunca é centrado em você. É centrado na pessoa que você ama – seus desejos, suas necessidades, suas esperanças, e seus sonhos. O egoísmo exige: “O que há aí para mim?”, enquanto o amor pergunta: “O que eu posso dar?”
Há algum tempo, minha esposa me mostrou o que é amar sem egoísmo. Por muitos meses, meu coração endureceu com uma mistura de medo e ressentimento. Então, quando a pressão chegou a um nível insuportável, as emoções explodiram. Eu era insensível. Eu era egoísta.
Mas, ao invés de se igualar ao meu egoísmo, Kim fez algo além do maravilhoso – ela mostrou um transbordamento de amor. Deixando toda a dor e angústia que eu havia causado, ela amorosamente me tomou em meus braços e acalmou minha alma.
Eu percebi que tinha esquecido o conselho do meu pai. Enquanto o lado de Kim no casamento tinha sido me amar, meu lado do casamento era só sobre mim. Essa terrível descoberta me levou às lágrimas, e eu prometi à minha esposa que iria tentar ser melhor.
Para todos que estão lendo esse texto – casados, quase casados, solteiros, ou mesmo solteirão ou solteirona – eu quero que você saiba que casamento não é para você. Nenhuma relação de amor verdadeiro é para você. O amor é para a pessoa que você ama.
E, paradoxalmente, quanto mais você verdadeiramente ama essa pessoa, mais você recebe. E não apenas dessa pessoa, mas dos amigos dela e da família dela e milhares de outras pessoas que você nunca teria conhecido se seu amor permanecesse egoísta.
Na verdade, amor e casamento não são para você. São para os outros.

Tradução de http://sethadamsmith.com/2013/11/02/marriage-isnt-for-you/

domingo, 24 de novembro de 2013

Poupando a energia que resta

Dois rabinos tentam, de todas as maneiras, levar o conforto espiritual aos judeus na Alemanha nazista. Durante dois anos, embora mortos de medo, enganam a Gestapo – a temível polícia de Adolf Hitler – e realizam ofícios religiosos em várias comunidades.

Finalmente são descobertos e presos. Um dos rabinos, apavorado com o que pode acontecer dali por diante, não pára de rezar. O outro, ao contrário, passa o dia inteiro dormindo.

– Por que você esta agindo assim? – pergunta o rabino assustado.

– Para salvar minhas forças. Sei que vou precisar delas daqui por diante.

– Mas você não está com medo? Não sabe o que pode nos acontecer?

– Eu estava em pânico, até o momento da prisão. Agora que estou nesta cela, de que adianta temer o que já aconteceu? O tempo do medo acabou; agora começa o tempo da esperança.


“A violência fascina os moralmente fracos.” - Albert Einstein

sábado, 23 de novembro de 2013

O exemplo de Antônio Stradivárius

Li, certa vez, a impressionante história de um menino que lascava madeira, numa pequena cidade da Itália.

Um dia, ele e seus colegas estavam na rua, pedindo dinheiro por aquilo que faziam. Um menino tocava violino, seu irmão cantava, enquanto Antônio fazia pequenos objetos de madeira.

Parou um homem distinto para ouvir o menino cantar; depois, colocou uma moeda de ouro nas suas mãos.

Este garoto gritou:

- O grande Amati, o maior construtor de violinos na Itália, deu-nos uma moeda de ouro!

Foi uma euforia! Antônio não se satisfez com aquele encontro; quis conhecer mais de perto o construtor de violinos.

Como era um menino resoluto, Antônio venceu todas as barreiras que lhe eram postas, e chegou à presença de Amati, dizendo-lhe:

- Não sei tocar ou cantar, mas gosto de música e imagino que seria capaz de construir violinos. Veja, aqui estão alguns objetos que fiz de madeira, com a minha faca.

O grande homem passou o seu olhar atento nos objetos para a face ansiosa e os expressivos olhos castanhos de Antônio, e disse-lhe:

- Venha à minha oficina, moço, e lhe darei uma oportunidade para aprender a tornar-se um construtor de violinos. Qual é o seu nome? Perguntou Amati.

- Antônio Stradivárius - respondeu prontamente Antônio.

Assim Antônio tornou-se aluno de Amati e trabalhou dia após dia na sua oficina. Uma das primeiras coisas que o seu professor lhe ensinou foi que a paciência para fazer com perfeição uma peça, ainda que pequenina, tinha mais valor do que a construção de um violino todo em pouco tempo.

Alguns anos decorreram e Antônio, já sendo um construtor de violinos, aperfeiçoou tanto o som e a beleza do violino, que tornou-se o melhor construtor de violinos de todo o mundo.


“Dedicação é a capacidade de se entregar à realização de um objetivo”.

Desconheço o autor

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Compreendendo a lei da causa e do efeito

Todos estamos sujeitos às leis que regem a vida na Terra. Independente do fato de termos ou não conhecimento delas, estamos submetidos aos seus efeitos e não há nada que possamos fazer para modificar isso.

A lei da gravidade, por exemplo, muito antes de ser formulada por Isaac Newton, já exercia a sua influência sobre todos os corpos sobre a superfície do planeta.

O mesmo acontece com as leis espirituais. Não importa se acreditamos ou não, elas atuam sobre as nossas vidas independente da nossa vontade.

O conhecimento dessas leis se reflete diretamente nos acontecimentos da vida de cada um. Assim como, dependendo de como se utiliza a força do vento e das águas, produzimos efeitos positivos ou destrutivos, o mesmo acontece na dimensão espiritual da vida.

Vejamos a lei da causa e do efeito, também conhecida como lei do karma, destino ou fatalidade.

Ela anuncia que o universo nos dá a oportunidade de sermos os construtores dos nossos destinos.

É preciso apenas saber plantar o que desejamos colher. Se a semeadura é livre, a colheita é obrigatória.

A vida impõe o balanceamento dos nossos atos passados para que possamos estar quites com a lei da causa e do efeito.

Assim, como quem planta laranjas não irá colher cerejas, as situações que encontramos na vida refletem aquilo que plantamos um dia.

Com atenção, esforço, responsabilidade, vamos aprendendo a selecionar o tipo de “sementes” que abrigamos em nossos pensamentos. Ao fazer isso, impedimos que esses pensamentos gerem sentimentos, palavras e ações menos boas que desencadeariam resultados indesejados.

Como impedir que isso aconteça? Assim que se percebe a presença de um pensamento negativo, é possível substituí-lo por outro, positivo. Se não se tem controle sobre os pensamentos que chegam, é possível impedi-los de se instalarem na mente, escolhendo outros para colocar em seu lugar.

Isso funciona em todas as áreas, em todos os níveis, sob qualquer aspecto que se possa analisar.

Na vida amorosa, por exemplo, é muito fácil perceber que geramos os comportamentos no parceiro(a) de acordo com aquilo que colocamos nos relacionamento.

Se expressarmos amor, aceitação, carinho, respeito, confiança, iremos atrair alguém que corresponderá a esses atributos.

Ao semear críticas, julgamentos, cobranças, insatisfação, certamente, nossos relacionamentos irão produzir frutos dessas sementes aumentando a infelicidade e gerando desencontros.

Ter inteligência emocional é ser capaz de usar tudo em favor dos verdadeiros desejos. Fazer ao outro aquilo que gostaríamos que nos fizessem é o caminho mais seguro para fazer com que a lei de causa e efeito trabalhe a nosso favor.

Se você não está gostando do jeito como os seus relacionamentos acontecem, mude o seu modo de agir. Comece mudando a si mesmo(a) como o agente do próprio destino.

Seja amoroso(a), leve, generoso(a) e siga a sua vida, trabalhando nos próprios projetos, aperfeiçoando-se um pouco mais a cada dia, assumindo a responsabilidade pelo que acontece na sua vida.

Como a semente regada e cuidada com amor floresce e se transforma na árvore esplendorosa, o mesmo acontecerá na sua vida, e você viverá, enfim, o amor que semeou.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Prá nunca mais chorar

Passava do meio dia, o cheiro de pão quente invadia aquela rua, um sol escaldante
 convidava a todos para um refresco.
Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:

- Pai, tô com fome!

         O pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho,
 olha com os olhos marejados para o filho
 e pede mais um pouco de paciência...

     - Mas pai, desde ontem não comemos nada,
 eu tô com muita fome, pai!

           Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar
na calçada enquanto entra na Padaria a sua frente.
 Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:

      - Meu senhor, estou com meu
filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome.
 Não tenho nenhum tostão, pois sai
cedo para buscar um emprego e nada encontrei.
 Eu lhe peço que em nome de Jesus
 me forneça um pão para que eu
possa matar a fome desse menino,
 em troca posso varrer o chão de
seu estabelecimento, lavar os pratos e copos,
ou outro serviço que o Senhor precisar.

Amaro, o dono da Padaria estranha
aquele homem de semblante calmo e sofrido,
pedir comida em troca de trabalho
e pede para que ele chame o filho.
 Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro,
 que imediatamente pede que
 os dois sentem-se junto ao balcão,
onde manda servir dois pratos de
comida do famoso PF
(Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo.

Para Ricardinho era um sonho,
 comer após tantas horas na rua.
Para Agenor, uma dor a mais,
já que comer aquela comida
maravilhosa fazia-o lembrar-se da
esposa e mais dois filhos que ficaram
em casa apenas com um punhado de fubá.
Grossas lágrimas desciam dos
seus olhos já na primeira garfada.

A satisfação de ver seu filho devorando
 aquele prato simples como se
fosse um manjar dos deuses,
 e a lembrança de sua pequena família em casa,
 foi demais para seu coração
tão cansado de mais de 2 anos de desemprego,
 humilhações e necessidades.

Amaro se aproxima de Agenor e
percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
     - O Maria! Sua comida deve estar muito ruim!
 Olha o meu amigo está até
chorando de tristeza desse bife,
 será que é sola de sapato...?
    Imediatamente, Agenor sorri e
diz que nunca comeu comida tão apetitosa,
 e que agradecia a Deus por ter esse prazer.
 Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho.

Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas
 e começa a almoçar, já que sua fome
já estava nas costas. Após o almoço, Amaro convida
Agenor para uma conversa nos fundos da Padaria,
onde havia um pequeno escritório.
 Agenor conta então que há mais
de 2 anos havia perdido o emprego e desde então,
sem uma especialidade profissional,
sem estudos, ele estava vivendo
de pequenos "biscates aqui e acolá",
mas que há 2 meses não recebia nada.

Amaro resolve então contratar
Agenor para serviços gerais na Padaria,
e penalizado, faz para
 o homem uma cesta básica com
 alimentos para pelo menos 15 dias.
 Agenor com lágrimas nos
olhos agradece a confiança
daquele homem e marca para o
dia seguinte seu início no trabalho.

Ao chegar em casa com toda aquela "fartura",
 Agenor é um novo homem - sentia esperanças,
 sentia que sua vida iria tomar novo impulso. Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta,
 era toda uma esperança de dias melhores.
 No dia seguinte, às 5 da manhã,
Agenor estava na porta da Padaria
ansioso para iniciar seu novo trabalho.
 Amaro chega logo em seguida e sorri
 para aquele homem que nem ele
 sabia porque estava ajudando.
 Tinham a mesma idade, 32 anos,
 e histórias diferentes, mas algo dentro dele
 chamava-o para ajudar aquela pessoa.
 E, ele não se enganou - durante um ano,
 Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto
e extremamente zeloso com seus deveres.

Um dia, Amaro chama Agenor
 para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da Padaria,
 e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar.
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula:
a mão trêmula nas primeiras letras
 e a emoção da primeira carta...

Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.
 Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros,
 advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro.
Ao meio dia ele desce para um café
na Padaria do amigo Amaro,
 que fica impressionado em ver o "antigo funcionário" tão elegante em seu primeiro terno.

Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista,
 já com uma clientela que mistura
os mais necessitados que não
podem pagar, e os mais abastados
que o pagam muito bem,
resolve criar uma Instituição
que oferece aos desvalidos da sorte,
 que andam pelas ruas,
pessoas desempregadas e carentes
de todos os tipos, um prato de comida
diariamente na hora do almoço.
 Mais de 200 refeições são servidas
diariamente naquele lugar que é
administrado pelo seu filho,
o agora nutricionista Ricardo Baptista.

Tudo mudou, tudo passou,
 mas a amizade daqueles dois homens,
Amaro e Agenor impressionava
a todos que conheciam um pouco
da história de cada um, contam
que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia,
quase que a mesma hora,
morrendo placidamente com
um sorriso de dever cumprido.

Ricardinho, o filho mandou gravar na frente da
"Casa do Caminho", que seu pai fundou com tanto carinho:



"Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma...
E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar."

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Não Desista - Abraham Lincoln

"Meu prezado senhor,
Toda a minha vida me fez um homem bastante familiar com os desapontamentos.
Aos 23 anos, tentei um cargo na politica e perdi. Aos 24, abri uma loja que não deu certo. Aos 32, tentei um negocio de advocacia com amigos, mas logo rompemos a sociedade. Ainda naquele ano, tive um grave colapso nervoso e passei um bom tempo no hospital. Com 45 anos, disputei uma cadeira no Senado e não ganhei. Aos 47, concorri à nomeação pelo Partido Republicano para a Eleição Geral e fui derrotado. Aos 49, tentei o Senado e fracassei novamente. Mas, aos 51 anos, finalmente, fui eleito presidente dos Estados Unidos da América.
Por isso, não venha me falar de dificuldades, tropeços ou fracassos. Não me interessa saber se você falhou. O que me interessa é se você soube aceitar o tropeço.
Todos os infortúnios que vivi me tornaram um homem mais forte, me ensinaram lições importantes. Aprendi a tolerar os medíocres; afinal, Deus deve ama-los, porque fez vários deles. Aprendi que os princípios mais importantes podem e devem ser inflexíveis. Aprendi que, quando se descobre que uma opinião esta errada, é preciso descarta-la. Aprendi que a melhor parte da vida de uma pessoa está nas suas amizades. Aprendi que nunca se deve mudar de cavalo no meio do rio.
Se você esta vivendo um momento temporário de fracasso, posso afirmar, com a certeza da minha maturidade, ou dolorida experiência, que você jamais falhara se estiver determinado a não fazê-lo.
Por mais que você encontre dificuldades pelo caminho, não desista. Pois saiba que o campo da derrota não esta povoado de fracassos, mas de homens que tombaram antes de vencer.

Sinceramente,

ABRAHAM LINCOLN
16º. PRESIDENTE NORTE-AMERICANO"

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Dê vida à uma criança

Se a criança vive sob crítica,
Ela aprende a condenar.

Se a criança vive sob hostilidade,
Ela aprende a brigar.

Se a criança vive ridicularizada,
Ela aprende a ser tímida.

Se a criança vive sob humilhação,
Ela aprende a sentir-se culpada.

Se a criança vive com tolerância,
Ela aprende a paciência.

Se a criança vive com encorajamento,
Ela aprende a ter confiança.

Se a criança vive com louvor,
Ela aprende a apreciar.

Se a criança vive com compreensão,
Ela aprende a justiça.

Se a criança vive com segurança,
Ela aprende a ter fé.

Se a criança vive com aprovação,
Ela aprende a gostar de si mesma.

Se a criança vive com aceitação e amizade,
Ela aprende a achar amor no mundo.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Eu te desafio

Eu te desafio a reclamar menos do que não dá certo. E a sorrir a cada pequena conquista. A, ao invés de olhar sempre para a própria vida, virar um pouco a cabeça e enxergar o outro.

A saborear cada passo e não te preocupar somente com a meta final. A, por mais que as coisas fiquem nebulosas, não endurecer.

A entender que certos vazios fazem parte do processo. A não esquecer das delicadezas que importam tanto. A lembrar sempre que todo mundo tem uma força que só aparece na hora do aperto. E a se deixar enfraquecer às vezes.

A ter consciência que ninguém está aqui por acaso e que precisamos ter objetivos concretos na vida. E a aceitar que nem sempre descobrimos quais são esses objetivos cedo.

A nunca desistir de tentar e a não se esconder no primeiro não. A entender que sonhos são fundamentais para a nossa sanidade mental. E a não esquecer de quem nos acolhe.

domingo, 17 de novembro de 2013

Ser feliz não é ter uma vida perfeita

Ser feliz não é ter uma vida perfeita.

Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.

Usar as perdas para refinar a paciência.

Usar as falhas para esculpir a serenidade.

Usar a dor para lapidar o prazer.

Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Um dia aprendi

Aprendi que, por pior que seja um problema
ou uma situação, sempre existe uma saída.

Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.
 Mais cedo ou mais tarde,
será preciso tirar as pedras
do caminho para conseguir avançar.

Aprendi que, perdemos tempo nos
preocupando com fatos que
muitas vezes só existem na nossa mente.

Aprendi que, é necessário um dia de chuva,
para darmos valor ao Sol.
 Mas se ficarmos  expostos muito tempo, o Sol queima.

Aprendi que , heróis não são aqueles
que realizaram obras notáveis.
Mas os que fizeram o que foi necessário ,
 assumiram as consequências dos seus atos.

Aprendi que, não vale a pena se tornar
indiferente ao mundo e às pessoas.
 Vale menos a pena, ainda, fazer coisas para conquistar migalhas de atenção.

Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.
O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo.

Aprendi que, ao invés de ficar esperando
alguém me trazer flores,
é melhor plantar um jardim.

Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz. Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos.

Aprendi que, o que faz diferença
não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.
E que, boa família são os amigos que escolhi.

Aprendi que, as pessoas mais queridas
podem às vezes me ferir.
E talvez não me amem tanto
 quanto eu gostaria, o que não significa
que não me amem muito,
talvez seja o Maximo que conseguem.
Isso é o mais importante.

Aprendi que, toda mudança inicia
um ciclo de construção,
se você não esquecer de
deixar a porta aberta.
Aprendi que o tempo é muito
precioso e não volta atrás.
 Por isso, não vale a pena resgatar o passado.
 O que vale a pena e construir o futuro.

O meu futuro ainda está por vir.
Foi então que  aprendi que
 devemos descruzar os braços e vencer o medo de  partir em busca dos  nossos sonhos.

Desconheço o autor

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Somos mutantes

Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos! Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles. Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico. apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.

A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse. Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais.

Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento. Você se transforma na interpretação quando a internaliza. Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.

Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos. A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido. O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.

Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: “Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos.” Você quer saber como esta seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem. Quer saber como estará seu corpo amanhã?
Olhe seus pensamentos hoje! “Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você!”

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Quem é Jesus ?

Para o enclausurado, é a chave que abre qualquer porta;
Para o desabrigado, é o cobertor que aquece;
Para o doente, é o remédio que cura;
Para o triste, é a alegria da vida;
Para o órfão, é o pai que aconselha;
Para o cego, é a luz que guia;
Para o descrente, é a força que prova;
Para o sábio, é a inteligência que brilha;
Para o perdido, é a bússola segura;
Para o faminto, é o pão que sacia;
Para o solitário, é o amigo que nunca falta;
Para o pecador,é o perdão que redime;
Para mim, para mim Jesus, Tu és tudo;
Pois eu sou um pouco de cada um desses.


Por isso Senhor:

Obrigado !!!


Desconheço o autor

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Diante de mim

"Tendo eu mesmo por testemunha e sob pena de perder o respeito por minha própria palavra eu me comprometo a buscar e a defender qualidade de Vida em tudo que eu faço e em todos os lugares onde eu esteja.
E me comprometo também a estar presente aqui e agora a despeito do prazer ou dor que este momento me traz fazendo a parte que me cabe do melhor modo que sei sem me queixar do mundo, nem culpar os outros pelos meus erros e fracassos, mas antes me aceitando imperfeito, limitado e humano.
Mesmo que tudo recomende o contrário, eu me comprometo a amar, confiar e ter esperança sem limites nem condições. E embora eu só possa fazer pequeno, eu me comprometo a pensar grande, me preparando com disciplina e coragem para os ideais que ainda espero e vou alcançar sabendo que tudo começa simples e singelo.
De corpo, cabeça e coração eu me comprometo a crescer sempre muito de todos os modos possíveis, de todos os jeitos sonhados até que a vida me considere apto para a morte”.
Luz e Paz para uma vida melhor.
Tenório Lucena

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Um modelo de vida insustentável

Albert Einstein disse que são pelas vivências das nossas sensações que compreendemos o mundo. Ou seja, nossos sentimentos revelam os significados que damos às experiências observadas e vividas, traduzindo-as como boas ou más.
E como um reflexo das profundas transformações que a humanidade está passando, alguns sentimentos não-qualificados como pessimismo, incerteza, instabilidade e insegurança vêm ganhando força. Para muitos, o futuro não é nada animador, com a descrenças em dias melhores substituindo as referências que conduzem para a existência de uma boa vida.
Para o filósofo Luc Ferry, o que vem motivando o surgimento desses sentimentos é a desconstrução dos valores tradicionais como a fé; o respeito à vida e à família; a moralidade social e pública e a espiritualidade.
O que e a quem beneficia essa destruição é discutível. Para nós, importa apenas compreender que a realidade amparada na ausência desses valores tem nos levado ao empobrecimento da vida interior, ou seja, ao enfraquecimento das qualidades do espírito humano. E, como consequência disso, vamos deteriorando as relações entre pessoas e com o meio ambiente, banalizando a vida em sua plenitude. E assim, em lugares onde mais deveria coexistir a paz, sobra violência e falta dignidade.
Essa é uma questão que merece redobrada atenção por parte de toda a sociedade. Não há como encontrar acolhimento social satisfatório nesse caminho. Ninguém de sã consciência admite existir em sua vida felicidade e liberdade plena, ainda que goze de relativo bem estar. Portanto, um caminho novo deve ser experimentado para corrigir as distorções que alimentam esse modelo de vida insustentável que encontramos.
Muitos sábios já legaram ideias que, se praticadas, poderiam promover hábitos de vida que contribuiriam para o desenvolvimento de um mundo melhor. Por exemplo, “uma vida sem abusos para evitar as doenças do corpo e da mente” foi o que sugeriu Sêneca para eliminar o que traz infelicidade.
Esse talvez seja o centro da questão: impera-se na sociedade uma ganância de proporções destruidoras que, em nome do egoísmo, cria distorções sociais que trazem mais custos que riquezas para toda a humanidade.
Assim, ainda com base em Sêneca, é possível afirmar que uma condição que ajuda a promover a desordem social e põe na berlinda a Vida e o viver é “desejar as coisas sem o mínimo apreço pelas virtudes, sem cultivar o espírito, agindo de forma injusta através de atos não dignos de aprovação”.
Talvez não seja inconcebível pensar que as ideias atuais de desenvolvimento, defendidas por muitos a qualquer preço, não possam ser praticadas por atos nobres.
Por que não tentar esse caminho?
Graças à vida por nos dar tanto.
Tenório Lucena (visto na http://sabedoriauniversal.wordpress.com/lendas-e-contos/)

domingo, 10 de novembro de 2013

A Rocha

O aluno perguntou ao Mestre :
- Como faço para me tornar o maior dos guerreiros?
- Vá atrás daquelas colina e insulte a rocha que se encontra no meio da planície.
- Mas para que, se ela não vai me responder ?
- Então golpeie-a com a tua espada.
- Mas minha espada se quebrará !
- Então agrida-a com tuas próprias mãos.
- Assim eu vou machucar minhas mãos … E também não foi isso que eu perguntei. O que eu queria saber era como que eu faço para me tornar o maior dos guerreiros.
- O maior dos guerreiros e aquele que é como a rocha, não liga para insultos nem provocações, mas está sempre pronto para desvencilhar qualquer ataque do inimigo.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Aprendendo a ouvir

Um rei mandou seu filho estudar no templo de um grande Mestre, com o objetivo de prepará-lo para ser uma grande pessoa. Quando o príncipe chegou ao templo, o Mestre o mandou sozinho para uma floresta. Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever todos os sons da floresta. Quando o príncipe retornou ao templo, após um ano, o Mestre lhe pediu para descrever todos os sons que conseguira ouvir. Então disse o príncipe:
- Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das abelhas, o barulho do vento cortando os céus…
E ao terminar o seu relato, o Mestre pediu que o príncipe retornasse à floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível. Apesar de intrigado, o príncipe obedeceu à ordem do Mestre, pensando:
- Não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta…
Por dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo… Mas não conseguiu distinguir nada de novo além daquilo que havia dito ao Mestre. Porém, certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes. E quanto mais prestava atenção, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz. Pensou:
- Esses devem ser os sons que o Mestre queria que eu ouvisse…
E sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria Ter certeza de que estava no caminho certo. Quando retornou ao templo, o Mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir.
Paciente e respeitosamente, o príncipe disse:
- Mestre, quando prestei atenção, pude ouvir o inaudível som das flores se abrindo, o som do sol nascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da noite…
O Mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e disse:
- Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande pessoa. Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, seus medos não confessados e suas queixas silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu redor, entender o que está errado e atender às reais necessidades de cada um.”

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Uma lição


Um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de 20 dólares.
Numa sala, com 200 pessoas, ele perguntou:
– Quem quer esta nota de 20 dólares?”
Mãos começaram a se erguer. Ele disse:
– Eu darei esta nota a um de vocês, mas, primeiro, deixem-me fazer isto!
Então ele amassou a nota. E perguntou, outra vez:
– Quem ainda quer esta nota?
As mãos continuaram erguidas.
– Bom – ele disse – e se eu fizer isto?
E ele deixou a nota cair no chão e começou a pisá-la e esfregá-la. Depois pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou:
– E agora? Quem ainda quer esta nota?
Todas as mãos permaneceram erguidas.
– Meus amigos, vocês todos devem aprender esta lição: Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta cédula, porque ela não perde o valor. Ela ainda valerá 20 dólares.
Essa situação também se dá conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos, por decisões que tomamos e/ou pelas circunstâncias que vêm em nossos caminhos. E assim, ficamos nos sentindo desvalorizados, sem importância. Porém, creiam, não importa o que aconteceu ou o que acontecerá, jamais perderemos o nosso valor ante o Universo. Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou inteiros, nada disso altera a importância que temos. A nossa valia. O preço de nossas vidas não é pelo que fazemos ou sabemos, mas pelo que SOMOS! Somos especiais….
VOCÊ é especial. Muito especial…. Jamais se esqueça disso!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A sabedoria do silêncio interno

Pense no que vai dizer antes de abrir a boca.

Seja breve e preciso, já que cada vez que deixa sair uma palavra, deixa sair uma parte do seu Chi (energia).

Assim, aprenderá a desenvolver a arte de falar sem perder energia.

Nunca faça promessas que não possa cumprir.

Não se queixe, nem utilize palavras que projetem imagens negativas, porque se reproduzirá ao seu redor tudo o que tenha fabricado com as suas palavras carregadas de Chi.

Se não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor não dizer nada.

Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia.

O Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, porque aceita, sem condições, os nossos pensamentos, emoções, palavras e ações, e envia-nos o reflexo da nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam nas nossas vidas.

Se se identifica com o êxito, terá êxito.

Se se identifica com o fracasso, terá fracasso.

Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo da nossa conversa interna.

Aprenda a ser como o universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem preconceitos.

Porque, sendo como um espelho, com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com as suas opiniões pessoais, e evitando reações emocionais excessivas, tem oportunidade de uma comunicação sincera e fluida.

Não se dê demasiada importância, e seja humilde, pois quanto mais se mostra superior, inteligente e prepotente, mais se torna prisioneiro da sua própria imagem e vive num mundo de tensão e ilusões.

Seja discreto, preserve a sua vida íntima.
Desta forma libertar-se-á da opinião dos outros e terá uma vida tranquila e benevolente, invisível, misteriosa, indefinível, insondável como o TAO.

Não entre em competição com os demais, a terra que nos nutre e dá o necessário.

Ajude o próximo a perceber as suas próprias virtudes e qualidades, a brilhar.

O espírito competitivo faz com que o ego cresça e, inevitavelmente, crie conflitos.

Tenha confiança em si mesmo.

Preserve a sua paz interior, evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros.

Não se comprometa facilmente, agindo de maneira precipitada, sem ter consciência profunda da situação.

Tenha um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta e só então tome uma decisão.

Assim desenvolverá a confiança em si mesmo e a Sabedoria.

Se realmente há algo que não sabe, ou para que não tenha resposta, aceite o fato.

Não saber é muito incômodo para o ego, porque ele gosta de saber tudo, ter sempre razão e dar a sua opinião muito pessoal.

Mas, na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe.

Evite julgar ou criticar.
O Tao é imparcial nos seus juízos: não critica ninguém, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade.

Cada vez que julga alguém, a única coisa que faz é expressar a sua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruído.

Julgar é uma maneira de esconder as nossas próprias fraquezas.

O Sábio tolera tudo sem dizer uma palavra.

Tudo o que o incomoda nos outros é uma projeção do que não venceu em si mesmo.

Deixe que cada um resolva os seus problemas e concentre a sua energia na sua própria vida.

Ocupe-se de si mesmo, não se defenda.

Quando tenta se defender, está dando importância demais às palavras dos outros, a dar mais força à agressão deles.

Se aceita não se defender, mostra que as opiniões dos demais não o afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessita de os convencer para ser feliz.

O seu silêncio interno torna-o impassível.
Faça uso regular do silêncio para educar o seu ego, que tem o mau costume de falar o tempo todo.

Pratique a arte de não falar.
Tome algumas horas para se abster de falar.

Este é um exercício excelente para conhecer e aprender o universo do Tao ilimitado, em vez de tentar explicar o que é o Tao.

Progressivamente desenvolverá a arte de falar sem falar, e a sua verdadeira natureza interna substituirá a sua personalidade artificial, deixando aparecer a luz do seu coração e o poder da sabedoria do silêncio.

Graças a essa força, atrairá para você tudo o que necessita para a sua própria realização e completa libertação.

Porém, tem que ter cuidado para que o ego não se infiltre…
O Poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio.

Se o ego se impõe e abusa desse Poder, este se converterá em um veneno, que o envenenará rapidamente.

Fique em silêncio, cultive o seu próprio poder interno.

Respeite a vida de tudo o que existe no mundo.

Não force, manipule ou controle o próximo.

Converta-se no seu próprio Mestre e deixe os demais serem o que têm a capacidade de ser.

Por outras palavras, viva seguindo a via sagrada do Tao.

(O Sol Interno)

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O Mestre e o samurai

Certo dia, um samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior.

Ele então disse ao Mestre:

- Por quê estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por quê estou me sentindo assustado agora?

O Mestre falou:

- Espere. Quando todos tiverem partido, responderei.

Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar.

Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o samurai perguntou novamente:

- Agora você pode me responder por que me sinto inferior?

O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte.

Ele disse:

- Olhe para estas duas árvores, a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior “por que me sinto inferior diante de você?”. Esta árvore é pequena e aquela é grande – este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso.

O samurai então argumentou:

- Isto se dá porque elas não podem se comparar.

E o Mestre replicou:

- Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta.

Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo.

Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer grande orador, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.

Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade , ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta.

Na natureza, tamanho não é diferença. Tudo é expressão igual de vida.

sábado, 2 de novembro de 2013

Barbeiro aposentado oferece corte de cabelo a sem tetos em troca de abraços

Toda quarta-feira o barbeiro Anthony Cymerys coloca sua cadeira de barbear embaixo de uma sobra de uma árvore em uma parque na cidade de Hartford, nos Estados Unidos. Para os antigos e fiéis clientes, seja sem tetos ou pessoas que estão passando por momentos de dificuldades, o preço do corte é o mesmo: um abraço.

Aos 82 anos de idade, Anthony faz isso há 25 anos. Após se aposentar, ele começou a cortar o cabelo de familiares, mas depois de inspirado por um sermão na igreja, decidiu oferecer sua habilidade para os menos afortunados.

Ele queria que os sem tetos não parecessem sem tetos. Seus clientes ficam esperando sentados em bancos no parque. Um por um, eles sentam na cadeira para terem seus visuais renovados.

Segundo Anthony, “isso que realmente é o amor”.